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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

2001: é lançado o Windows XP

2001: é lançado o Windows XP
A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gestor de Interface, mais tarde chamado de Microsoft Windows, em setembro de 1981. O Windows só começou a ser tecnicamente considerado como um Sistema Operacional a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993 para atender o mercado coorporativo.
Antes disso, o já chamado Windows, era apenas um sistema gráfico executado sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Vale lembrar que somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft.
O primeiro Windows, versão 1.01 lançado em 20 de novembro de 1985, surgiu inicialmente como uma interface gráfica para MS-DOS, que permitiu a utilização do mouse, que até então era considerado supérfluo em computadores do tipo IBM-PC.
Depois desta primeira versão a Microsoft lançou várias outras, sendo a que começou a alcançar grande sucesso foi a 3.11, também conhecida como Windows for Workgroups. O Windows 3.11 chegou ao mercado mundial em 8 de Novembro de 1993 e era praticamente a revisão da versão anterior, o Windows for Workgropus 3.10, lançada em 28 de Outubro de 1992, que era praticamente o Windows 3.10 com suporte a rede, fax-modem e correio eletrônico.
Foi nesta época que fui apresentando pelo meu quase primo, o Dr. Galton Albuquerque, ao Windows 3.11. De lá para cá, muita coisa mudou, mas isto fica para outro momento.
Depois surgiu o Windows NT (27/07/1993) – o primeiro verdadeiramente SO, mais voltado ao mercado coorporativo, e o Windows 95 (24/08/1995), um novo Windows que apresentava pela primeira vez o “Menu Iniciar” e a “Barra de Tarefas”.
Em 25 de Junho de 1998 era lançado o Windows 98, que corrigia uma série de falhas de seu antecessor, e uma completa, até então, integração do Sistema Operacional com a internet. Introduziu o sistema de arquivos FAT 32 e o suporte ao USB (Universal Serial Bus).
Em 1999 veio o Windows 98 Segunda Edição, que visava corrigir os bugs de seu antecessor. Em seguida veio o Windows 2000, depois o malfadado Windows ME, e daí então a redenção da Microsoft, com o lançamento de seu sistema Windows XP.
O Windows XP é uma família de sistemas operacionais de 32 e 64-bits.
O nome XP deriva de eXPerience, experiência em inglês. O Windows XP é o primeiro sistema operacional para consumidores produzido pela Microsoft construído em nova arquitetura e kernel (Windows NT 5.1).
O Windows XP foi lançado no dia 25 de Outubro de 2001, e mais de 400 milhões de cópias estavam em uso em Janeiro de 2006.
Foi sucedido pelo malfadado Windows Vista, lançado para fabricantes no dia 8 de Novembro de 2006.
As vendas do XP cessaram no dia 30 de Junho de 2008, porém ainda era possível adquirir novas licenças com os desenvolvedores do sistema até 31 de Janeiro de 2009 ou comprando e instalando as edições Ultimate ou Business do Windows Vista e então realizando o downgrade para o Windows XP.
O fato é que até o final de Maio de 2009, o Windows XP era o sistema operacional mais utilizado no mundo com 61.54% de participação no mercado, tendo chegado a 85% em Dezembro de 2006. Muitas empresas ainda são reticentes em mudar de sistema operacional, visto que o XP atende quase todas suas necessidades.
O novo filho da família Windows, a sua versão 7, foi lançado em 22 de Outubro de 2009, e trilha um caminho de sucesso similar ao XP.
A Microsoft já anunciou para 2012 o lançamento do Windows 8.
A verdade é que, desde 1993 quando fui apresentado ao mundo Windows, eu e milhares de pessoas ao redor do mundo, não sabemos mais o que é viver sem um computador e acesso à internet.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Para ter continuidade operacional!


A informação é um recurso básico para as organizações operacionalizarem os seus negócios e atingirem os seus objetivos. Evidentemente para garantir a continuidade operacional em situações de problemas, crises e contingências precisam garantir a disponibilidade da informação. Enfim: continuidade operacional somente acontece com a continuidade do uso da informação. Mas, o que fazer para garantir esta disponibilidade da informação?

Primeiramente a organização, isto significa, os executivos que comandam a organização em nome dos acionistas, precisam querer ter esta continuidade. Esta não é uma questão de tecnologia da informação. É uma questão de lucratividade e sobrevivência do negócio e conseqüentemente da organização.

Mas do que querer ter esta disponibilidade, os executivos da organização precisam participar verdadeiramente do projeto que criará um processo de proteção da disponibilidade da informação. E participar não significa apenas assinar o cheque. Para algumas organizações, valor financeiro não é problema. Mas, participar significa decidir prioridades e ritmo do projeto de informação disponível.

Projetos desse tipo, apesar de alguns consultores alardearem que a segurança é um investimento, eu chamo um pouco diferente. Este tipo de projeto é um meta investimento. O valor deste projeto será um excelente investimento e baterá todos os valores previstos para o retorno sobre o investimento (ROI), caso alguma contingência aconteça. Se não acontecer foi um custo bem gasto que permitiu que a organização funcionasse sob um risco menor de indisponibilidade.

Caro que se quer a continuidade operacional de toda a organização considerando todas as situações. Porém, como projeto deve-se desenvolver essa proteção por fases. E a sugestão é que as primeiras etapas devem ser pragmáticas e devem considerar as situações mais realistas. Lembre-se sempre que o ótimo é inimigo do bom. Mas também lembre-se que esta frase não deve ser desculpa para não alcançarmos o ótimo.

Identificar as possíveis opções e definir uma que será implantada é fundamental. Depois de tudo isso é que o Documento do Plano de Continuidade deve ser escrito. Conheço várias organizações que primeiro escrevem o plano, e depois pensam nessas outras questões.

Por fim deve-se estabelecer requisitos para a realização dos testes, elaborar um planejamento de testes e definir um plano de manutenção para a documentação.

Outra questão: para fazer tudo isto um funcionário ou um profissional externo deve ser dedicado a este projeto. Não imagine que profissionais com tarefas do dia a dia (que são as que mais exigem), terão condições de dedicar corpo, mente e alma para um projeto de continuidade de negócio ou continuidade operacional.

Toda organização pode ter o seu plano de continuidade operacional. Pode e deve! Não é da noite para o dia, mas ao longo do tempo, no ritmo adequado para a organização, ela alcançará seu plano específico para as possíveis situações de indisponibilidade.

Planejar, fazer, rever e aprimorar. Uma regra antiga, mas ainda válida!


Edison Fontes, CISM, CISA  
Consultoria em Segurança da Informação


Fonte: IT Web

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Princípios básicos da manutenção de computadores e periféricos

Uma das tarefas mais comuns dos técnicos de informática é fazer manutenção em aparelhos e sistemas, ou seja, fazer alguma coisa voltar a funcionar tal qual o fazia anteriormente. Pode parecer coisa simples para os desavisados, mas na realidade a manutenção de equipamentos passa por fases bem distintas e precisa seguir à risca determinados conceitos para facilitar a execução do trabalho, de modo que o aparelho seja recolocado em funcionamento no menor prazo e pelo menor custo. É interessante entender estes conceitos para ir direta e precisamente no ponto a ser mexido – e em nenhum outro.

Mas como se faz isto? É aí que entra nossa teoria.

O técnico precisa partir da análise da situação como um todo até estar em condições de ir direta e precisamente no ponto que precisa ser mexido para sanar o problema. Mas qual é a seqüência que consideramos correta, e quais são os principais pontos a serem observados? É isto o que analisamos neste artigo, extraído da Revista PnP nº 9, que traz uma série de artigos sobre manutenção de computadores que consideramos indispensável a todos os que lidam nesta área.

A filosofia está por trás de todas as ciências, e a informática não é exceção. Antes de fazermos qualquer coisa deveríamos planejar, analisar a situação anterior, a atual e o aquela onde queremos chegar, ou seja, nosso objetivo. Para tanto é preciso pensar na filosofia da coisa ou, em termos práticos, vejamos algumas idéias que julgamos importantes para quem lida com manutenção de micros:

1 — Quando é que começa e acaba uma manutenção?

Muitos técnicos pensam que o conserto começa quando estão com o aparelho defeituoso na bancada, com a chave de fenda na mão e prontos para desmontar o “paciente”. Porém, a nosso ver, a manutenção começa no exato momento em que o técnico toma conhecimento do problema, nem que seja por telefone. Em outras palavras, desde o primeiro contato com o cliente o procedimento de manutenção já se iniciou. A partir de então cabe ao profissional tomar as providências de maneira correta, precisa e coordenada para chegar ao bom término do serviço. E como é este término? A situação ideal é que o aparelho fique funcionando, o cliente esteja contente e, claro, o técnico saia com seu pagamento no bolso, num valor justo e bom para todos.

2 — O equipamento já funcionou bem algum dia.

Este é um princípio básico da manutenção, valendo para qualquer tipo de equipamento. É preciso entender que um equipamento em manutenção é diferente de um aparelho novo, que está sendo posto em funcionamento pela primeira vez. Um exemplo: é muito comum, quando se monta um novo computador, que alguma peça tenha vindo de fábrica já com defeito ou que seja incompatível com outros componentes do sistema. Não significa que esteja defeituosa mas que, simplesmente, não funciona bem no conjunto ou são incompatíveis. Mas isto só acontece em micros novos. Deve-se ter sempre em mente que o computador que estamos consertando é usado e, portanto, JÁ FUNCIONOU BEM ALGUM DIA e cabe ao técnico de manutenção descobrir porque ele deixou de fazê-lo. Pode ser algum componente defeituoso, mau contato, programas mal instalados, softwares defeituosos, vírus ou dezenas de outros possíveis fatores, sendo esta a tarefa: descobrir o que interrompeu o perfeito funcionamento do equipamento.

3 — Determine exatamente qual é o problema

A maneira correta de se abordar um problema, por si só, já representa boa parte da solução do mesmo. Poderíamos também falar assim: “para resolver um problema é preciso primeiro saber qual é ele”. No caso de manutenção de micros é fundamental caracterizar bem o defeito. Pequenos detalhes podem dar pistas valiosas para chegar a um diagnóstico exato, preciso, que realmente resolva o problema e não algum sintoma por ele causado.

4 — Resolva o problema e não o sintoma

Cabe aqui o exemplo do médico: imagine que você está doente e vai procurá-lo. Descreve os sintomas que está sentindo, cabendo ao médico diagnosticar a causa do problema e buscar a cura para ela. De nada adianta receitar um remédio para dor de cabeça se o problema é causado, digamos, por uma sinusite, pois é preciso atacar a causa do problema e não o sintoma.

Voltando para a informática, podemos citar um caso real. Determinado cliente nos procurou reclamando que seu computador estava travando. Durante as verificações básicas, que mostramos a seguir, constatamos que o travamento ocorria quando o microprocessador passava dos 70ºC e que este defeito já havia sido detectado anteriormente por outro técnico o qual, na tentativa de remediar a situação, colocou uma ventoinha na traseira do gabinete. O problema foi resolvido momentaneamente, porém, com o forte calor do verão, mesmo esta solução chegou ao seu limite, levando o sistema ao colapso. Analisando o problema, chegamos à conclusão de que o processador não deveria atingir aquela temperatura. Revisando o sistema, notamos que uma das presilhas do cooler estava quebrada, com isto não havia um bom contato térmico entre o processador e o dissipador de calor, dificultando a transferência de calor entre ambos, mesmo estando tudo aparentemente certo. Com a substituição do cooler a temperatura voltou ao normal, dispensando inclusive a ventoinha adicional. Este é um pequeno exemplo prático: o primeiro técnico tratou somente do sintoma, não procurou a causa do problema.

5 — Utilize ferramentas adequadas

Quem lida com manutenção sabe que numa oficina entra uma grande variedade de aparelhos, de procedências diversas. Igualmente, variam muito as técnicas de montagem e desmontagem dos equipamentos e de seus componentes. Justamente por isto, as oficinas precisam ter um pequeno arsenal de ferramentas (vide o artigo “O que tem na mala do técnico”, na mesma edição da Revista PnP nº 9). Para fazer um serviço realmente profissional, sem avariar o aparelho e perdendo o menor tempo, o ideal é usar a ferramenta certa para cada operação. Por exemplo: se o aparelho exigir uma chave tipo torx ou philips não tente forçar com uma chave de fenda ou alicate, que vão fatalmente estragar a cabeça do parafuso e dar uma aparência amadora ao seu serviço, mesmo que este tenha sido tecnicamente bem feito.

6 — Tenha seu próprio ferramental

Digo sempre que o bom técnico deve investir em ferramentas, quer trabalhe por conta ou como funcionário. Procure adquirir a ferramenta adequada, mesmo que seja para um único aparelho que deu entrada na oficina. Uma vez com ela na bancada certamente vamos descobrir mais usos para a mesma e aumentar nossa produtividade.

Todo profissional deve manter e zelar pelas suas ferramentas e instrumentos de trabalho, afinal é com isso que ganha a vida. Sabemos muito bem que, principalmente para quem começa na carreira, é difícil fazer os investimentos necessários para ter o instrumental mínimo, porém é uma meta a ser alcançada. Este é um esforço que vai se pagar com juros ao longo de toda uma vida profissional. Tenha suas próprias ferramentas, de boa qualidade e bem conservadas. Não se envergonhe de ter ciúmes delas e de não querer emprestar para os outros. Cada um que cuide de suas próprias ferramentas!

7 — Faça aparecer o defeito ANTES de mexer no aparelho

Falamos disto também na Revista PnP nº 9, mas é importante citar aqui pois é um procedimento básico. Tem muito técnico por aí — geralmente os menos experientes — que, ao se deparar com um equipamento supostamente defeituoso, já vai logo desmontando, formatando o HD ou instalando algum programa.

Calma! Lembre-se das técnicas de primeiros socorros: é preciso primeiro estabilizar o acidentado ou enfermo, depois é que se vai tratar do problema. Quando se deparar com um equipamento defeituoso, antes de mais nada ligue-o e faça acontecer o defeito reclamado. Se você for logo mexendo em tudo não saberá se o defeito realmente foi reparado ou se, na verdade, ele nunca existiu.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Segurança nas eleições? Para a próxima!

Estamos a poucos dias onde cada brasileiro poderá utilizar a máquina que ajuda a construir o futuro: a urna eletrônica! Com razão e emoção cada brasileiro vai digitar uma série de números que desencadeará o mais nobre dos programas de computador: a contagem dos votos.

Sempre perto das eleições se retorna o tema da segurança das urnas. Surgem boatos bem exagerados sobre manipulações e grandes vulnerabilidades que a urna e os computadores podem ter. Exageros? Paranóias? Maldade? Ou falta de informação?

Não precisamos ficar paranóicos, mas também não podemos ser inocentes e esquecermos de que o processo eletrônico como qualquer atividade que congrega pessoas e máquinas pode sofrer erros e pode ser alvo de ações de má fé.

Para estas eleições, o que foi definido de controle já está valendo. O que precisamos é pensar a segurança, que deve melhorar cada dia, para as próximas eleições. Vejamos alguns conceitos e controles.

Em termos de Governança de Segurança da Informação:
a) Eleição é um projeto de Estado
O controle das eleições é um projeto do Estado brasileiro, não de governo. Seja qual for o governo que esteja no comando da nação, este deve se submeter ao controle das eleições.

b) Maior direcionador: integridade das informações.
Evidentemente a confidencialidade e disponibilidade são características da segurança da informação que queremos que sejam cumpridas. Mas, a integridade de cada informação é a característica mais importante. Nenhuma informação deve ser alterada do seu estado original e de verdade.

c) A eleição é um projeto prioritário e deve ter os recursos necessários
OS recursos para a execução do processo da eleição eletrônica é prioritário para o Estado brasileiro. Em termos de recursos financeiros e também em termos de prioridade de tempo.

d) Transparência
O processo da eleição eletrônica deve ser transparente e deve ser de conhecimento de todos os acionistas do Estado: cada cidadão. 

e) Atendimento a todos os atores do processo
O processo da eleição eletrônica deve atender de maneira igualitária todos os atores envolvidos: o eleitor, o candidato, a justiça eleitoral e outros órgãos envolvidos.


Em termos de Gestão da Segurança da Informação:

a) Programas utilizados
Os textos dos programas utilizados devem ser disponibilizados para os partidos seis meses antes das eleições e congelados nesta data. Qualquer nova alteração deverá ser comunicado à todos.

b) O processo
O processo das informações também deve ser de conhecimento dos partidos, para possibilitar controles paralelos.

c) As informações
Após a coleta dos votos, as informações devem ser disponibilizadas para todos inclusive permitindo uma contagem paralela.

d) Auditoria
Deve ser possível auditar um percentual de urnas, que deverão ter o voto impresso e jogado em uma cesta, possibilitando uma contagem manual para batimento com a contagem eletrônica.

e) Autenticação dos eleitores
Deve-se migrar para uma autenticação forte, tipo biometria para minimizar a possibilidade de falsa identidade.

f) Teste de vulnerabilidade
Deve ser permitido ser feito teste de descoberta de vulnerabilidades por especialistas indicados formalmente pelos partidos.

g) Responsáveis
Devem ser divulgados os nomes dos responsáveis pelo processamento e segurança de dados de cada eleição.

Entendo que estes controles de Governança e de Gestão são um bom roteiro para cada vez mais aprimorar nossa eleição eletrônica e o nosso processo democrático.

Boa eleição e que Deus nos oriente na escolha dos nossos governantes!

Edison Fontes, CISM, CISA  
Consultoria em Segurança da Informação


Fonte: BLOG - Edison Fontes

A verdade dói

A verdade dói – Arnaldo Jabor

“A inveja é o símbolo da incapacidade."

Brasileiro é um povo solidário.
Mentira. Brasileiro é babaca. 
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

Brasileiro é um povo alegre.
Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias  em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador.
Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto.
Mentira. Já foi;  hoje é uma qualidade em baixa.
Se  você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora.
Mentira. Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um pais democrático.
Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense!
O famoso jeitinho brasileiro.
Em minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeão do mundo né?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.
Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece!
Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigos continuem fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Se a verdade doeu em você repasse, mude alguma coisa, faça a sua parte.